Opinião: Alfa Djaló
A consciencialização dentro de sociedade capitalista é um assunto que tem feito muitos estudiosos realçarem, a sua importância relativamente a necessidade de se procurar fazer com que possamos viver as suas grandes virtudes.
Um ser vivente numa comunidade, deve concentrar os seus esforços no desenvolvimento das relações sólidas dentro desse espaço geográfico, para que essa mesma comunidade possa usufruir ou andar a mesma velocidade para todos os membros. É sabido que uma das problemáticas que tem caracterizado as sociedades, é o facto de estes funcionarem a várias velocidades, em que alguns têm que depender dos outros para que possam realizar as suas necessidades e muitas das vezes, essas necessidades são básicas e elementares.
Caro irmãos, já chega de humilharmo-nos perante outros povos, já chega de confrontos deprimentes em que, só vemos difamação, denegrição de imagem na praça pública, o factor humano deve ser o elemento congregador dentro da sociedade guineense, levando-nos a respeitar a identidade humana e valorizando a nossa cultura.
Quando faço apelo a consciencialização, estou a exortar todos para que tenham como elemento agregador o factor Humano como forma de trabalhar em grupo, para que possamos fazer com que aqueles que não tem condições de aceder aos recursos disponíveis, possam usufruir dos mesmos tendo em conta o futuro da nossa sociedade (Guiné-Bissau). O nosso país tem que viver os ideais pelos quais o meu pai lutou junto de outros em prol de bem comum (Guiné-Bissau).
As perdas de vidas humanas que tem sucedido, tem que ter algum significado para todos, visto que hoje estamos em plena faculdade das nossas acções, devido aos tais sacrifícios que alguns tiveram que fazer, dando o corpo ao manifesto, sem pensarem em benefício próprio e sem procurarem ganhar notoriedade com o sacrifício que fizeram.
Desta forma, só a verdadeira consciencialização vai permitir que possamos viver dentro uma comunidade sem que atropelemo-nos e buscando sempre momentos de união e de partilha, valorizando a nossa diversidade cultural, que como sabemos, é uma diversidade impar. Uma comunidade necessita de todos os membros para que possa funcionar com todos os seus motores, independentemente da capacidade que cada motor tem.