domingo, 27 de março de 2011

A sombra do drama



Também já estava com saudades. Saudades destes teclados, que os meus dedos indicadores vão soletrando cada letra. Saudades deste momento, este exato, em que a minha existência se resume nesta troca, com palavras e pensamentos postos no futuro. Mas a maior de todas as saudades foi de si, leitor@, que volta não volta, nos visita com o seu click neste espaço onde vamos Ordinhando. E claro saudade de você prezad@ “seguidor@” que pela simples relação vinculada neste blog, ou este moral, vamos nos encontrando uma vez ou outra. Eu aqui, com a função de acender o holofote e dedilhar algumas opiniões e, você daquele lado, lendo, rindo, corrigindo, analisando, gozando com o piroso de sempre, criticando as gaffes e os erros de português, sugerindo com ideias positivas algumas alterações. Leu, senão leu, então lê de novo e diz-me o que acha deste intro? Saí, ou melhor entrei bem?

Ponto assente, o título mesmo que quis dar a este post foi, Ndulé-ndulé(música de um jogo infantil na Guiné). Mas pensei, e quando penso o resultado é este. O Ndulé-ndulé virá depois. Por isso vai um título com uma sombra a condizer, até porque o ator principal deste trama, é o homem da foto, e que tomou uma das decisões mais reprováveis e condenável do cenário político português. Um homem que confirmou o sofrimento e a angústia nesta terra, dando razão há tudo que tenho escrito neste blog. Mas deixa que lhe diga leitor@, que volto a ter aquele ímpeto de escrever, porque continuo enfiado neste país, onde tudo o que se vive neste momento tende a confirmar o abismo, dum Estado falhado e falido.

Porém, nesta peça teatral, houve até agora um vencedor. O guião imposto reafirma tratar-se duma vitória, a vitória do ilusionista, que é o ex-primeiro-ministro “eng.” José Sócrates, que encenou um desentendimento e provocou uma crise política. Mas que não haja dúvidas que estamos a falar duma vitória com aquela máxima de “sol de pouca dura”. Porque espero dentro de cerca de meia centena de dias, celebrar, a grande derrota desse senhor que desta vez vai perder. Até hoje, nunca votei(na Guiné-Bissau não voto, porque detesto aquela cor pardacenta da tinta indelével no dedo indicador, que leva dias até desaparecer) num ato eleitoral. Se estiver ainda neste país nos próximos tempos, votarei nas próximas eleições que aí vêm. Ah se vou!? Este PS do José Sócrates, pode ficar desde já com uma certeza, não terão o meu voto! Quero-os fora da administração pública portuguesa, porque BASTA, de tanta bestialidade. Basta de tanto ilusionismo e desonestidade.

E aos amigos do José Sócrates, aqueles que animaram com falsidades e falácias as largas almoçaradas com os assessores de São Bento, alias aconselho-os uma leitura obrigatória do livro “Não Há Almoços Grátis IV” de João César das Neves. Edição/reimpressão: 2001.

Aqueles, que por mero gozo de ferir, foram proferindo algumas leviandades; como chamar uns e outros de INFILTRADO. Por agora só lhes tenho a dizer o seguinte: vamos esperar com serenidade e a paciência que se impõe, pela mudança do poder em Portugal. Porque quando se mudar de governo neste país, vamos descobrir muitos podres deste governo em vegetação do “eng.” José Sócrates. Um executivo que propagou o drama e a mentira com a mesma sombra em Portugal, e na Guiné-Bissau. Um governo que com ajuda de analistas com ambição desmedida e famintos de notoriedade, elaborou juízo de valores e interferiu em assuntos internos de outros Estados soberanos. E podem ter outra certeza leitror@s, este “infiltrado” de serviço, está ansioso pela revelação de quem doou aquela bomba. Aquela, que ceifou vidas na Guiné-Bissau. Aquela!?