Ora não me apetece, ora arranjava sempre um pretexto, ora revelava aquele ser procrástico que, aparento. Fui adiando, protelando, maquinando este momento. Do que irei falar numa próxima, teklatando, assuntando pensamento LIVRE! Esta de estar aqui, e dar com os dedos, opinião, com cada post, cada batida, cada letra, cada compasso, cada palavra, cada som cada música. Fantasias e mais fantasias para não escrever uma linha sequer, persistiu até minutos atrás.
Li o estudo “Marketing comercial nas empresas de telecomunicações num contexto de pobreza: O caso da Guiné-Bissau.” Fiquei contente porque aprendi mais uma lição. No estudo se desvendou definitivamente a “geração” da Guiné-Bissau, nesta era da (idade) WEB, das telecomunicações, das novas tecnologias ou do click do mouse, ou como quiser o freguês. Contando com a idade “guerrilheira”, o nosso país tem precisamente a mesma idade do primeiro celular (telemóvel, nome dada na Tuga). 38 anos com base na proclamação de setembro de 1973. O seu celular é da mesma idade e época do meu país, ilustre leitor. Com apenas alguns meses de diferença, cerca de 5.
Hoje, estamos na era 4G do celular (confesso que gosto mais deste nome) actualmente eles têm tuchs e trazem imensos gagets, e desde a idade do fogo, ou da pedra, ou do ouro ou idade média, que o Mundo, os países, os homens são medidos pela idade. Idade! Vou lembrando aos amigos brasileiros, com o qual troco impressões, que, estando à caminho dos 200 anos de Independência, é fácil ver-se ao espelho da construção da Nação. E peço-os que imaginem o que é ter “independência” com 38 anos, ou melhor, com 37 anos, tugamente contando! Obviamente! Aceito toda e qualqer opinião que desvaloriza a questão da idade. E da exemplos parvos, como comparando com Cabo-Verde.
Será que à Guiné está a seguir a evolução dos telemoveis? Será que tem tuchs à mais, gagets à menos?
Mas esteja o “nacionalista feroz” descansado, que não vou escrever mais vocábulos e parvoíces, descomplicados, para além do que já supraescrevi. À Guiné-Bissau é um país novo. Da era do telemóvel, também por um engenheiro criado, para ser mais preciso na semelhança. E enquanto guineenses, gostamos de mandar torpedos (mensagens de télélé ou sms) cômicos quando lidos, farta-se de rir, pelas piadas ridículas que na maior parte das vezes, são. Está tudo muito cômico, realmente. Vive-se numa quase total comicócidade na Guiné.
Inclusão Digital
Desviando um pouco, vou contar-lhe uma: conheci no ano passado, um guineense extremamente criativo, que se adaptou a nova era do telemóvel, embora vivendo lá bem no interior, da Guiné. Chma-se Saliu, vive numa tabanca de nome Iraki. Guineense, nalu, com um porte atlético, um tês escuríssimo, e com uma função social giro. Carregador de Telemóveis. Para ser mais preciso, carregava as baterias dos telemóveis, de quase toda aquela população que vive perto de Cacine, Sul da Guiné. Onde a era (idade) da energia elétrica ainda não chegou. Sim, ENERGIA ELÉTRICA.
De Lumo em Lumo (feira das tabancas) Saliu itinerante, graças uma bicicleta Batafus “made in china”, que usa como transporte, vendia os 60m ou mais, que um carregamento de bateria de telemóvel, dura. Com mais de 10 extensores+4 tomadas do chinês, um gerador de energia elétrica minúsculo= facturação de CFA 1000 Xof (mil francos CFA) moeda local. Forma criativa de ganhar a vida e empreendedora de gerar renda (redimento) como este há poucos. Na Guiné e no mundo. Quem sabe à Guiné-Bissau, encontre um criativo, e BOM ENGENHEIRO, para gerar renda e fazer-nos crescer. Que não crie temas supérfluos, e nem provoque manobras de diversão. Aquele que não proclama DIVISÃO, mas sim UNIÃO! Àquele com VISÃO!
Já agora convido mais uma vez, para o lançamento do livro, @ leit@r que está em Brasília, amigo meu ou não, até porque já foi publicado na imprensa escrita. Passado a pente fino pelas Agendas, e pelos corredores da imprensa local. Já passou de redação em redação, tanto Correio Brasiliense como Jornal de Brasília, já publicaram notas sobre o evento. A Embaixada da Guiné-Bissau no Brasil à Thesaurus Editora e o Instituto Camões da Embaixada de Portugal, avançaram juntos, para celebrar a data Nacional guineense com uma atividade cultural. O mais-velho Francisco Conduto de Pina, “Fidju di Terra” (como nos chamamos um ao outro) vai lançar o belíssimo (dentro e fora) livro de poemas, “Palavras Suspensas”. Poesia com música vão estar de mãos dadas nesse evento! É que o pianista português Adriano Jordão, executará a “Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro” em honra da casa, concedendo um recital de piano, indo buscar uma partitura genialmente escrita e criada e deixada para posteridade pelo compositor Louis Moreau Gottschalk.
PS: Waldir: Tive um breafing com um amigo comum, Marco Polo. Tem um Livro já “pós-independência” do Prelo. Já está editado. Figuras nesse livro, com uma entrevista bem dada. Com algum conteúdo, claro!
GUINÉ-BISAU vs Télélé vs Outras Verdades!!! Próximo episódio...não perca
GUINÉ-BISAU vs Télélé vs Outras Verdades!!! Próximo episódio...não perca
Bom sabat!!!