Nota Ordidja
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Obrigado mais uma vez, Adama, querida amiga...
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espero que estejas bem,
eu aqui também nem te quero por preocupada,
mas aqui na banda,
tem gente que manda, tem outros como eu,
tem outros que nem sequer por isso,
a medicina ainda é o feitiço ou minha mãe,
mas a doutrina pelos infiéis desiludidos com "santo" que tanto se venera,
tantas pernas apressados ultrapassando motorizado,
veículo enquanto frenético e discípulo,
desce a cidade contra o céu do meio dia
querendo pagar seu dizimo,
querendo comprar um lugar no ceu,
quebram-se os ritmos cresçam-se os gostos,
ignorando os desgostos,
ignorando, a força dos desgostados,
misturado aos novos sons das novas periferias,
enquanto as telefonias,
mudam o rosto da cidade,
prédio,
gruas,
damas semi-nuas e o progresso atropela com sinceridade a geração da utopia,
em minha canção sorri
nem mais ingênuo
não como a primeira vez
nem como primeiro dia
Oh mãe,
Oh mãe, mãezinha, teu filho que um dia sonhou mudar o mundo.
Mutilados,
cabisbaixo,
descem os compatriotas e os cidadãos buscando notas no semáforo da nova civilização,
oh mãe, ngalassa mu ngalassa
não vai eu cair em desgraça por não ser o espelho dos conteúdos estéreis da nova televisão
patos,
natos,
damas com altos saltos,
frequentando as bodas onde as Marias todas passam pela lama do semi- asfalto,
primas,
filhas,
tuas minhas do alheio
são de quem chegar primeiro
como alguém cantou um dia.
Querida mãe espero que fiques bem, receba aqui também o beijo do filho que tanto te ama,
se precisares só me chama ou minha mãe,
luto para não perder a tua pátria MÃE.
Teu filho que um dia sonhou mudar o mundo."
Paulo Flores
eu aqui também nem te quero por preocupada,
mas aqui na banda,
tem gente que manda, tem outros como eu,
tem outros que nem sequer por isso,
a medicina ainda é o feitiço ou minha mãe,
mas a doutrina pelos infiéis desiludidos com "santo" que tanto se venera,
tantas pernas apressados ultrapassando motorizado,
veículo enquanto frenético e discípulo,
desce a cidade contra o céu do meio dia
querendo pagar seu dizimo,
querendo comprar um lugar no ceu,
quebram-se os ritmos cresçam-se os gostos,
ignorando os desgostos,
ignorando, a força dos desgostados,
misturado aos novos sons das novas periferias,
enquanto as telefonias,
mudam o rosto da cidade,
prédio,
gruas,
damas semi-nuas e o progresso atropela com sinceridade a geração da utopia,
em minha canção sorri
nem mais ingênuo
não como a primeira vez
nem como primeiro dia
Oh mãe,
Oh mãe, mãezinha, teu filho que um dia sonhou mudar o mundo.
Mutilados,
cabisbaixo,
descem os compatriotas e os cidadãos buscando notas no semáforo da nova civilização,
oh mãe, ngalassa mu ngalassa
não vai eu cair em desgraça por não ser o espelho dos conteúdos estéreis da nova televisão
patos,
natos,
damas com altos saltos,
frequentando as bodas onde as Marias todas passam pela lama do semi- asfalto,
primas,
filhas,
tuas minhas do alheio
são de quem chegar primeiro
como alguém cantou um dia.
Querida mãe espero que fiques bem, receba aqui também o beijo do filho que tanto te ama,
se precisares só me chama ou minha mãe,
luto para não perder a tua pátria MÃE.
Teu filho que um dia sonhou mudar o mundo."
Paulo Flores