Virou moda...
Fonte: Midia News
O assassinato do estudante Toni Bernardo da Silva, 27, natural Guiné-Bissau (África Ocidental), na quinta-feira (22) à noite, em Cuiabá, após ser espancado por um empresário e dois PMs, teve repercussão nacional. Os jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo, além de vários sites, noticiaram o fato. Que, para variar, confirma a tese de que a capital mato-grossense só ganha destaque na mídia nacional quando é palco de violência, do narcotráfico e de escândalos políticos.
Reportagem do jornalista cuiabano Rodrigo Vargas, na Folha, cita a versão do advogado dos policiais, Leonardo Dower: ele disse que ambos tentaram proteger a vítima de agressões de "vários clientes e até do dono da pizzaria". "Muita gente veio para cima para chutar, agredir. Meus clientes tentaram controlar a situação, mas não foi possível", afirmou o advogado.
Reportagem do jornalista cuiabano Rodrigo Vargas, na Folha, cita a versão do advogado dos policiais, Leonardo Dower: ele disse que ambos tentaram proteger a vítima de agressões de "vários clientes e até do dono da pizzaria". "Muita gente veio para cima para chutar, agredir. Meus clientes tentaram controlar a situação, mas não foi possível", afirmou o advogado.
Nota Ordidja
Se este caso de assassinato vil e cobarde do estudante guineense Toni Bernardo da Silva, virar novela, será um “aí Jesus nos acuda”. Para além de várias versões contraditórias do ocorrido, os assassinos, estão a querer contar, das duas uma: o que sucedeu realmente ou uma estória rocambolesca para tentarem sair impunes do CRIME que cometeram.
E se esta versão do advogado dos dois polícias a paisana, se tornar relevante no processo então estaremos perante um crime de fórum racial, que obriga as autoridades competentes a recolher o depoimento de todas as pessoas que estiveram na Pizzaria nessa noite. Todos os freqüentadores do estabelecimento devem ser ouvidos! Na conversa que mantive ao telefone com alguns jornalistas que estiveram no local do crime, já tinham focado esta perspectiva de linchamento racial. Caso venha ser provada esta versão, será vergonhoso para a capital mato-grossense, um crime desta natureza, tendo em conta que o Brasil é um país de maioria negra!
Quero acreditar que as autoridades judiciais brasileiras serão duras e exemplares ao julgar este processo, e continuo com Fé, que este ato hediondo não ficará impune!
Foi sem sombra de dúvida, um gesto notável o pedido de desculpa do ministro brasileiro António Patriota, ao ministro guineense Adelino Mano Queta em Nova Iorque, e o lamento público das autoridades brasileiras. À Ordidja acompanhará este caso até ao fim. Pede-se, sobretudo JUSTIÇA e que os criminosos sejam colocados na CADEIA! Tenho Fé na Justiça brasileira!