Rui Barros
Fonte: GBissau.com
GBissau.comapurou há minutos
junto a uma fonte oficial guineense que Rui Duarte de Barros será o
primeiro-ministro do governo de transição na Guiné-Bissau. O anúncio será feito
ainda esta tarde em Bissau, depois de assinatura de um “memorando político”
entre mais de duas dezenas de partidos políticos na oposição.
O mesmo “memorando” irá ditar
as regras de funcionamento do governo a ser liderado por Rui Duarte de Barros,
um militante do partido PRS de Kumba Ialá. Rui Duarte de Barros era até aqui o
Comissário da UEMOA responsável pelo Departamento dos Assuntos Administrativos
e Financeiros desta organização oeste africana, funções assumidas desde o ano
de 2006. Antes, Rui de Barros era o comissário encarregue pelo Departamento de
Desenvolvimento Social e Cultural, em substituição de Pedro Godinho Gomes,
cargo que ele deixou em 2008.
Durante as suas funções no
seio da UEMOA, Rui de Barros recebeu em Ouagadougou, o grau de oficial da Ordem
Internacional das Palmas Académicas (OIPA), atribuída pelo Conselho Africano e
Malgaxe para o Ensino Superior (CAMES). Esta organização agrupa 18 países,
entre os quais a Guiné-Bissau, com sede na capital do Burkina-Faso. Foi a 25 de
Março de 2011.
No governo de Alamara Nhassé
(Dezembro de 2001), Rui de Barros era o Ministro do Emprego e da Função
Pública. E durante o ano de 2002, Rui de Barros exerceu as funções do Ministro
da Economia e das Finanças.
O PAIGC não fez parte na
escolha de Rui de Barros, apesar de ter sido o partido mais votado nas últimas
eleições legislativas, um mandato que, no entanto, termina no mês de Novembro.
Tinha-se falado de quatro
propostas para ocupar o cargo do primeiro-ministro, incluindo os nomes de Paulo
Gomes, Faustino Imbali e de Malam Sambú. Tudo indicava que Paulo Gomes era a
escolha inicial, mas acredita-se que tenha havido uma forte rejeição por parte
do PRS.
Ordidja-notando
Não tendo sido nenhum dos nomes avançado pela Ordidja, e segundo
uma fonte bem colocada, Rui Barros foi
o escolhido para ser o próximo chefe do executivo guineense.
BOA SORTE GUINÉ-BISSAU