Por: Gorky Medina
Ontem cumpriu-se a
fase mais determinante da segunda volta das presidenciais de 2014, onde os
guineenses foram fazer suas opções nos dois candidatos mais votados na primeira
volta. Doravante, é importante que de imediato, independentemente de quem apoiamos
que se perceba que já não estamos na campanha e nem seremos chamados de novo
para qualquer escolha, pelo que chega de campanha.
Neste momento, é
importante aguardar-se com serenidade a divulgação dos resultados pelos Órgãos
competentes, neste caso a Comissão Nacional das Eleições (CNE), e a sua
validação pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), e desejarmos que tudo corra
bem no próximo mandato com o próximo Presidente, para o nosso bem.
A partir do momento
que se sabe quem foi o mais votado nesta segunda volta, temos de lhe abraçar e
cada um da sua forma, continuar a dar o seu melhor para que, em conjunto com o
novo governo a ser formado pelo partido mais votado, possam corresponder as
expectativas dos guineenses, e imprimirmos uma nova dinâmica no país.
É importante dar um
período de nojo - uns falam num estado de graça - em que se deverá dar tempo e
espaço aos eleitos que comecem a endireitar o país, e abster-se de qualquer
tipo de críticas e hostilização para ver resultados. Temos de saber ficar calado
e esperar, isso não quer dizer ausência da democracia, mas quer dizer
maturidade democrática e respeito pelo resultado eleitoral, saber que após uma
escolha que se acredita responsável, deve-se esperar que os resultados não
apareçam para poder-se voltar às críticas, e para isso, é preciso um
determinado tempo que os sinais apareçam.
Só digo, venha quem
vier - e já sabemos quem são os potenciais e, que Deus abençoe a minha terra
Guiné-Bissau e ilumine os nossos futuros representantes e mandatários da direção
dos nossos destinos, não donos do nosso destino, isso continuaremos a ser
sempre, cada um de nós, dono do seu destino...