sexta-feira, 3 de julho de 2015

Manifesto-me à favor…

Quando se julgou que a batalha do “derrube do governo” estava ganha, fizeram-se muitas figuras de estilo, que só dá para pensar que, tudo foi de caso ou causo (diriam os meus irmão brasileiros do Ceara) pensado. Manifesto-me, antecipadamente, como um redondo (limitado) no que toca aos assuntos que tocam com questões protocolares, mas, sem dúvida esta foto ajudará a entender e vale mil conversas. E olha só, não preciso de exclusivos, e muito menos, de última hora, OK… Adiantemos…    
 O suspense em que o país estava mergulhado está com horas contadas. O PR José Mário Vaz (Jomav), convocou todos os deputados da nação, os ministros e ex-ministros da República, para estarem presentes hoje na casa da DEMOCRACIA.

E aqui, o Ndji, convida a todos militantes e ex-militantes da democracia, comunistas e ex-comunistas (como diria o outro “pior do que comunista é o ex-comunista”) do regime, professores e ex-professores do ensino, poetas e ex-poetas da literatura, politiqueiros e os ex-politiqueiros do teclado, todos(!) repito, todos, convidado-os para estarem atentos à grande comunicação que se vai fazer à Nação as 11 horas desta manha de sexta-feira. “Penso eu de que” vai ser, tipo, colocar um ponto final na “barafunda” e decretar que todos entrem no barco da ambicionada mãos-à-obra ou melhor mon na lama. Não é por acaso que a arquitetura da sede da Assembleia Nacional Popular (ANP) é um barco (navio).


A semana começou com o frenesin deshabitual, muitos disseram logo que era devido a viagem de 24h, feita pelo PM, no final da semana, numa pura tentativa de “roga na mon” do PR senegalês. A resposta não demorou, a nova porta-voz do Movimento da Sociedade Civil e membro da Associações das Mulheres Juristas, sentenciou, “temos que ser nós a resolvermos os nossos problemas.”     
 
Para quem conhece minimamente a escola de política dêsavançada que se aprende na Guiné, reconhece em duas leituras, o que está a passar, e facilmente denota que tudo não passava duma mera “manobra de diversão” para se tirar o foco nos objetivos do provavelmente melhor projeto de desenvolvimento, produzido, nos últimos anos e o mais aplaudido intra e inter-nacionalmente. Facilmente se pode confirmar que a ideia era fazer com que, as perturbações constantes levassem, o país, precisamente, ao porto onde estamos prestes a atracar. 

Será que comandante em chefe ou melhor, S.E. PR Jomav, vai colocar água na fervura e, botar todo o mundo para trabalhar?

Na verdade, nunca se ouviu uma vez só, publicamente, da boca do PR, a palavra “derrubar o governo” ou “demitir o governo”.  

Para quem conhece minimamente a forma de pensar da minoria (mas influente) dos guineenses, descobre que tudo não se passou do MEDO do sucesso, do outro. E para quem conhece minimamente, a sociedade guineense sabe, que somos dos poucos do mundo, que condena e deprecia o “inteligente” sendo comum escutar “i gosta di arma kuma i djiru” ou “i pensa kuma i mas tudo djinti spertu” ou ainda “i djiru tok i tulu”.  

Por isso, nada melhor que ir assistir o grande discurso do PR, o “arbitro” da política, ao vivo e a cores, na casa da democracia guineense, ANP, e depois sim, formar alguma opinião. 

Se tiver que formar, claro! Ah, por isso, manifesto-me à favor, do pedagogismo político, extensivo a forma de sentar…e protocolarmente, onde sentar!!! Nka punta não! N’fala nan!!!