Quando se julgou que a batalha do
“derrube do governo” estava ganha, fizeram-se muitas figuras de estilo, que só dá
para pensar que, tudo foi de caso ou causo (diriam os meus irmão brasileiros do
Ceara) pensado. Manifesto-me, antecipadamente, como um redondo (limitado) no
que toca aos assuntos que tocam com questões protocolares, mas, sem dúvida esta
foto ajudará a entender e vale mil conversas. E olha só, não preciso de exclusivos, e muito menos, de última hora,
OK… Adiantemos…
O suspense
em que o país estava mergulhado está com horas contadas. O PR José Mário
Vaz (Jomav), convocou todos os deputados da nação, os ministros e ex-ministros
da República, para estarem presentes hoje na casa da DEMOCRACIA.
E aqui, o Ndji, convida a todos
militantes e ex-militantes da democracia, comunistas e ex-comunistas (como
diria o outro “pior do que comunista é o ex-comunista”) do regime, professores
e ex-professores do ensino, poetas e ex-poetas da literatura, politiqueiros e os
ex-politiqueiros do teclado, todos(!) repito, todos, convidado-os para estarem atentos à grande
comunicação que se vai fazer à Nação as 11 horas desta manha de sexta-feira. “Penso
eu de que” vai ser, tipo, colocar um ponto final na “barafunda” e decretar que
todos entrem no barco da ambicionada mãos-à-obra ou melhor mon na lama. Não é por acaso que a arquitetura da sede da Assembleia
Nacional Popular (ANP) é um barco (navio).
A semana começou com o frenesin deshabitual, muitos disseram
logo que era devido a viagem de 24h, feita pelo PM, no final da semana, numa
pura tentativa de “roga na mon” do PR
senegalês. A resposta não demorou, a nova porta-voz do Movimento da Sociedade
Civil e membro da Associações das Mulheres Juristas, sentenciou, “temos que ser
nós a resolvermos os nossos problemas.”
Para quem conhece minimamente a
escola de política dêsavançada que se aprende na Guiné, reconhece em duas
leituras, o que está a passar, e facilmente denota que tudo não passava duma mera
“manobra de diversão” para se tirar o foco nos objetivos do provavelmente melhor
projeto de desenvolvimento, produzido, nos últimos anos e o mais aplaudido intra
e inter-nacionalmente. Facilmente se pode confirmar que a ideia era fazer com que,
as perturbações constantes levassem, o país, precisamente, ao porto onde
estamos prestes a atracar.
Será que comandante em chefe ou
melhor, S.E. PR Jomav, vai colocar água na fervura e, botar todo o mundo para
trabalhar?
Na verdade, nunca se ouviu uma
vez só, publicamente, da boca do PR, a palavra “derrubar o governo” ou “demitir
o governo”.
Para quem conhece minimamente a
forma de pensar da minoria (mas influente) dos guineenses, descobre que tudo
não se passou do MEDO do sucesso, do outro. E para quem conhece minimamente, a
sociedade guineense sabe, que somos dos poucos do mundo, que condena e deprecia
o “inteligente” sendo comum escutar “i gosta di arma kuma i djiru” ou “i pensa
kuma i mas tudo djinti spertu” ou ainda “i djiru tok i tulu”.
Por isso, nada melhor que ir
assistir o grande discurso do PR, o “arbitro” da política, ao vivo e a cores, na casa da
democracia guineense, ANP, e depois sim, formar alguma
opinião.
Se tiver que formar, claro! Ah, por isso, manifesto-me à favor, do pedagogismo político, extensivo a forma de
sentar…e protocolarmente, onde sentar!!! Nka punta não! N’fala nan!!!