Fonte: ANG
O actual monarca de
Marrocos, Sidi Mohamed Ben El Hussein Ben Mohamed Ben Hussuf Alahui tem 51 anos
e nasceu em Marrocos e é filho primogénito e herdeiro do falecido Rei Hassan
II.
Assumiu as rédeas do país
em Julho de 1999 com o nome de Mohamed VI em homenagem ao seu avó paterno
Mohamed V. Mohamed VI, décimo oitavo
Rei da dinastia Alauita é um modernizador que tem assegurado a legalidade de
uma monarquia constitucional, um sistema político que tem vigorado em Marrocos
desde a Constituiçao de 1972.
O Rei de Marrocos além de
ser o chefe de Estado e Comandante em Chefe das Formas Armadas, usa igualmente
o titulo constitucional de Amiral Mumiede, líderes dos fieis e defensor do
islamismo, o que reforça a sua legitimidade e prestígio junto das populações.
Logo após a sua coroação e
no seu discurso de trono Mohamed VI insistiu no seu interesse pela sorte das
camadas mais pobres da população e afirmou que impulsionaria medidas a favor
dos excluídos.
Reafirmou a sua adesão ao
regime de Monarquia Constitucional, ao Pluralismo Político, ao liberalismo
económico assim como aos direitos
humanos, individuais e colectivos.
Mencionou igualmente a sua
particular preocupação com a necessidade de melhorar e expandir o ensino
público, factor primordial para a redução do desemprego.
Em 1996, realizou-se um
referendo para a reformulação institucional do país tendo por objectivo, a
criação de um ordenamento político mais representativo e da descentralização do
poder. Ao proceder estas mudanças,
o Governo adoptou ao Estado marroquino de uma estrutura do poder mais moderna
menos centrada na figura do Monarca e mais democrática.
A política externa de
Marrocos beneficiou directamente a Guiné-Bissau. O país concedeu importantes
apoios nomeadamente militares e diplomáticos ao PAIGC no processo de luta para
a independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde. As primeiras armas de fogo
usadas pelo PAIGC foram fornecidas pelo Marrocos que disponibilizou igualmente uma casa para os
dirigentes do partido. A política externa de
Marrocos pode ser qualificada de ecuménica permitindo manter relações com
praticamente todos os países do mundo.
Além disso, Marrocos vem
ampliando aos poucos a sua actuaçao diplomática mediante a intensificação das
relaçoes com a América Latina e o Extremo Oriente especialmente com a República
Popular da China e Correia do Sul.
Mohamed VI está
pessoalmente empenhado em diversificar e intensificar a presença marroquina no
cenário internacional. No plano militar as Forças
Armadas marroquinas são uma das maiores e mais bem armadas da região do Magreb. O Rei é o seu Comandante em
Chefe e delega as tarefas administrativas ao seu ministro de Defesa.
Actualmente as Forças
Armadas marroquinas contam com 195 mil soldados. Marrocos é um país do norte
de África cuja capital Rabat, é suplantada em tamanho e importância económica
por uma outra cidade do país que é a Casablanca. Marrocos conquistou
formalmente a sua independência da França há 02 de Março de 1956 sob a
liderança do Sultao Mohamed V, do Partido Independentista Estecularte.
O processo da independência
decorreu pacificamente. Em Agosto de 1957, Mohamed V, avó do actual Monarca
transforma Marrocos num Reino, passando a usar o titulo de Rei. A populaçao
marroquina ultrapassa os 32 milhões de habitantes e a esperança de vida está a
cima dos 70 anos. Em 2025, a populaçao de
Marrocos deve ultrapassar os 32,5 milhões de habitantes.
Os árabes representam cerca
de 70 por cento da população e o berbéres 30 por cento e as restantes etnias
representam menos de 1 por cento. A religião dominante é a muçulmana sunita com
99 por cento de praticantes. A língua predominante no país é a variante
marroquina do Árabe.
No que tange a economia,
Marrocos pertence ao grupo de países emergentes com um sistema económico misto.
Desde 1993 o Governo segue uma política de privatização das empresas públicas
bem como da liberalização de muitos sectores.
A economia do país é uma
das melhores de África, graças a Tratado do Comércio e a Exportação que o país
fez com os Estados Unidos e a União Europeia. Marrocos é o maior
exportador mundial de fosfato. Possui terras áridas em quase todo o território.
O Rei Mohamed VI lançou vários projectos de modernização económica a partir dos
quais , o país começou a apresentar um crescimento grande do Produto Interno
Bruto(PIB).
O seu PIB subiu 4,4 por
cento em 2001 e 7,3 por cento em 2006. O País possui também grandes reservas de
petróleo no deserto do Sahara, e está a
esforçar-se para manter um alto índice de Desenvolvimento Humano e estabilidade
na economia. Em 2010 o país teve um PIB per capita superior a cinco mil e
quinhentos dólares. As principais produções de industrias transformadoras são
os produtos alimentares, os têxteis, artigos de couros e os adubos.
O turismo é uma importante
fonte de receitas. Os principais parceiros comerciais de Marrocos são Portugal,
França, Espanha, Estados Unidos e Alemanha. Na gastronomia o Cuscus Marroquino
é um prato típico do país. Aliás o famoso prato Marroquino é bem conhecido
pelos guineenses.
Rois les plus
riches d’Afrique : Mohammed VI du Maroc en tête
Fonte: Afrik (2014)
Le magazine Forbes a dévoilé, mardi, la liste des rois
les plus riches d’Afrique. Sans surprise, Mohammed VI, roi du Maroc occupe la
première place. Le magazine Forbes a publié mardi la liste des cinq
rois africains les plus fortunés du Continent. Malgré la diffusion de régimes
représentatifs hérités souvent des modèles coloniaux, les « démocraties à
l’occidental » à l’instar des Républiques, l’Afrique compte encore nombre
de rois. Les monarchies
constitutionnelles ne sont que trois, au Maroc, au Swaziland et au Lesotho,
mais les rois traditionnels sont encore présents dans beaucoup de pays. La
plupart de ces rois détiennent un pouvoir spirituel et leur rôle apparaît plus
au cours de cérémonie traditionnelle que dans les arcanes du pouvoir politique.
Des rois chefs d’entreprises
Il n’empêche que la fortune financière de certains est
faite. Certains reçoivent de l’argent de leur communauté et d’autres de l’Etat,
comme le roi Goodwill Zwelithini kaBhekuzulu, le roi traditionnel du peuple
Zoulou, l’ethnie majoritaire en Afrique du Sud. Il reçoit une rétribution de six millions de dollars
par an de l’Etat sud-africain pour subvenir aux besoins de sa charge. Ils
sont aussi nombreux à détenir tout ou partie d’entreprises, voire plusieurs, à
l’image de celui qui occupe la première place de ce classement, le roi du
Maroc.
Les estimations publiées dans le magazine Forbes sont
calculées à l’exclusion du patrimoine détenu à l’étranger ou contrôlé par
l’Etat, ce qui permet d’envisager les chiffres largement à la hausse pour
certains.
Près de 10 millions de dollars pour le dernier
Le monarque absolu Mohammed VI, à la tête du Maroc, est le roi le plus
riche d’Afrique avec une fortune personnelle estimée à deux milliards de
dollars. Sa fortune est assise sur le groupe financier qu’il détient, la
Société Nationale d’Investissement (SNI). Il tire son capital directement de
ses sujets qui sont les premiers clients de ses multiples entreprises.
Le roi des terres Ugbo au Nigeria, Oba Obateru Akinrutan, occupe la
deuxième position avec une fortune de 300 millions de dollars qui proviennent
de ses terrains riches en pétrole. Il détient la société Obat Oil, une des plus
importantes entreprises pétrolières de son pays. La troisième place est occupée
aussi par un Nigérian, le roi Oba Okunade Sijuwade. Il posséderait une fortune
estimée à 75 millions des dollars. Le roi du Swaziland, Mswati III, est à la
quatrième place avec au moins 50 millions de dollars. Le
roi des Ashanti au Ghana, Otumfuo Osei Tutu II, est à la cinquième place avec
10 millions de dollars.
A noter que bien qu’extrêmement élevées, ces sommes
apparaissent minimes comparées aux détenteurs du pouvoir économique.