quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Chris Brown cumpre parte da pena por ter agredido Rihanna


         Ilustração: Certificado de Chris Brown

Fonte: Ego.globo.com

Cantor exibiu no Twitter o certificado de conclusão de curso de violência doméstica.

Chris Brown cumpriu parte da pena por ter agredido a então namorada Rihanna. Nesta segunda-feira, 20, o cantor exibiu em sua página no Twitter o certificado de conclusão de curso de violência doméstica. “Completei o curso”, escreveu ele, que compareceu ás aulas durante 52 semanas.
Em 2010, Chris Brown foi condenado após declarar-se culpado por ter agredido Rihanna em fevereiro do mesmo ano. Como parte do acordo judicial, o cantor – além de participar de programa contra violência doméstica – deverá cumprir cinco anos de liberdade condicional e 180 de serviço comunitário.

Nota & Informações

Bem-haja, o famoso músico Chris Brown, que parece estar à percorrer o caminho certo, e a dar um belo exemplo de redenção ao Mundo, depois dum crime por ele cometido. Esse crime teve o impacto, que teve, porque a vítima é à famosa cantora norte-americana Rihanna. E volta não volta, este musico  norte-americano é confrontado com as marcas desse momento menos feliz da vida dele.

Conheço alguma má-gente, que estão a precisar (quanto mais cedo, melhor) dar provas de arrependimento e de redenção, ou provavelmente vão ter que frequentar este tipo de curso. Pelo menos através da Net, com algumas pesquisas efetuadas, não encontrei nenhum curso do género em Portugal, para agressores. Ou seja, os cursos que se realizam nas terras lusas, sobre este fenómeno, são destinados sobretudo aos técnicos de saúde, psicólogos(a), forças de segurança e militantes das organizações de apoio às vítimas deste tipo de violência.

Na minha opinião, está mais do que na hora, de trazer esta técnica para estas bandas e, ser implementado em Portugal ou mesmo em todo o Mundo, ficando claro a obrigatoriedade dos agressores frequentarem este curso. Não só ajudará a minimizar o sofrimento das mulheres que são o grupo alvo, mas também de algumas crianças, que sofrem com este flagelo.

Aqui vão, dois pequenos textos encontrados na NET, se quiser inteirar-se mais, sobre este fenómeno, que foram resumos de apresentações de dois cursos realizados em Portugal.

Um curso sobre violência doméstica
Patricia Fernández de Albacete

Resumo
Quando pensamos em “violência doméstica” ou em “abuso” imaginamos uma cena de uma mulher e crianças maltratadas. Esta é, certamente, uma das manifestações mais cruéis do abuso, mas não a única.

Diz-se que uma criança maltratada se tornará um adulto abusador. Lamentavelmente, as estatísticas parecem confirmar esta afirmação. Neste sentido, é necessário que o profissional de saúde mental conheça esta problemática, as suas causas, tipos e consequências para que possa desenvolver uma intervenção em consonância com as necessidades das pessoas que sofrem as consequências da violência doméstica.

Curso Violência Doméstica – Compreender, Proteger e Intervir (Lisboa Porto)
Facebook

Resumo
Em Portugal, 1 em cada 3 mulheres é vítima de dois ou mais actos de violência, ocorrendo estes actos, na sua maioria, no espaço doméstico. “A Violência Doméstica não é um fenómeno novo, nem um problema exclusivamente nacional”. As Nações Unidas assinalam o fenómeno um pouco por todo o mundo, o qual tem vindo a ser praticado através dos tempos, mesmo em países cultural e geograficamente distintos. “Em nenhum país do mundo as mulh...eres são tratadas de forma igual aos homens. A violência surge, pois, como um exercício de poder arbitrário do mais forte sobre o mais fraco” (Plano Nacional contra a Violência Doméstica, 2007-2010).
Apesar da Violência Doméstica atingir igualmente crianças e idosos, as estatísticas mostram que as mulheres continuam a ser o grupo alvo onde se verifica a maioria das ocorrências de situações de Violência Doméstica, que neste contexto, se assume também como uma questão de violência de género.
As mulheres vítimas de violência, são mais vulneráveis a perturbações emocionais e inclusive risco de suicídio, recorrendo com mais frequência a consultas de psiquiatria e aos serviços dos hospitais.
Face a esta realidade, importa intervir e adoptar medidas de combate e prevenção da violência exercida sobre as mulheres. É essencial, de acordo com o Plano Nacional contra a Violência Doméstica, apostar na formação, qualificação e especialização junto dos profissionais da polícia, saúde e educação.
Com esta formação, pretende-se sensibilizar e educar para a problemática da Violência Doméstica, dotando-se os participantes de conhecimentos e competências práticas de intervenção junto das vítimas, no sentido da reinserção e prevenção da revitimização.