Eldmir Barreto Faria
Por: Eldmir Faria
Nos trinta e nove anos de Independência,
a Guiné-Bissau, guiado primeiramente por um sistema monopartidário e de seguida
por um sistema de cariz democrático, tem sido fustigado por uma onda de
corrupção e de nepotismo tanto ao nível da Administração Civil como da
Administração Militar, obstaculizando o desenvolvimento do Estado e gerando
desesperança no povo quanto a um desejável melhor futuro.
Em tal ambiente de imoralidade política
e cívica, o processo de desenvolvimento económico e social sofreu um forte e
preocupante atraso, pelo falhanço redondo de vários projetos, ora por
inadequação com a realidade sociológica do país e, daí, não garante da sua
sustentabilidade à luz de um prévio planeamento, ora por desvios de fundos que
os tornavam inconclusivos.
A instabilidade instalou-se no país
porque os atores da luta de libertação acomodaram-se ao Poder e aos benefícios
deles recebidos, tendo bloqueado, muitas vezes de forma rebelde, as várias
iniciativas de elementos mais capacitados da nova geração, esta
justificadamente mais habilitada academicamente e, por isso, com uma visão mais
realística da necessidade de mudanças rumo ao progresso social e económico, nova
geração ciosa de elevar os índices de Desenvolvimento Humano do seu país,
eliminando a extrema pobreza, o analfabetismo e as práticas cívicas típicas e retrógradas.
A Independência da Guiné-Bissau em vez
de suscitar desenvolvimento e felicidade para o seu Povo, traduziu antes um
retrocesso civilizacional que se referencia em miséria geral e em conspirações
redutoras das consciências e impondo instabilidade emocional e medo.
Neste momento, deseja-se para a
Guiné-Bissau uma personalidade intelectualmente capacitada, de espírito verdadeiramente
patriótico, não-alinhado com a cultura mítica gerada durante a Luta de
Libertação Nacional, de consciência livre e aberta às necessidades efetivas de
mudança, enfim, uma personalidade com experiência nas questões sociais e
políticas, que se cole ardentemente às aspirações do seu povo.
Em vista a uma Independência real e a um
equilibrado desenvolvimento político, social, económico, educativo e cultural,
a Guiné-Bissau clama por uma personalidade capaz e qualificada para orientar a
sua governação, travando os vícios deprimentes e catastróficos dos elementos
configurados no Poder até então vigente, sendo a nosso ver a forma de alcançar
uma Democracia de qualidade e cumpridora de facto das aspirações do povo
guineense.
Esta personalidade messiânica assenta
bem na figura do Eng.º
Domingos Simões Pereira, pela sua vincada e perfeita
personalidade e carácter, pela sua preparação académica e pelo seu currículo
político e profissional desenvolvido nas instituições tanto nacionais como
internacionais.
É, pois, esta a visão generalizada e de
cidadania da Diáspora guineense que, perante as recentes Eleições Presidenciais
e Legislativas, viu o Povo em sapiência e livremente escolher a personalidade
citada e que entende ser o Guia ideal para conduzir à Nova Esperança da
Guiné-Bissau.
Neste sentido, a eleição do Eng.º
Domingos Simões Pereira é um depositar de esperança do povo guineense numa
figura confiável e que lhe é muito querida, pela excelência das suas qualidades humanas, daí, transferir-se para
este Ilustre filho de Farim e formado nos valores das gentes de Cacheu, em suma, um filho
autêntico da Guiné-Bissau na sua diversidade étnico-cultural, inspira a
verdadeira confiança de todo o povo, daí, a responsabilidade do melhor
cumprimento da nova missão e corresponder com dimensão humana e patriótica o
capital de nova esperança que o Povo nele deposita.
Por isso e por tudo, Camarada Domingos,
a tua hora chegou e o povo sofrido da nossa terra ao confiar em ti vai querer
que sejas FORTE e DURO, para cumprires os passos da tão desejada mudança, pelo
que ocorre-me neste momento clamar: FORÇA MATCHU!
Eng. Domingos Simões Pereira
VIVA GUINÉ BISSAU POSITIVA!
VIVA CAMARADA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA!
VIVA OS VERDADEIROS VALORES DA
GUINENDADE!