sábado, 2 de fevereiro de 2013

Parabéns Cap. Manuel da Costa


Manuel da Costa

A Editorial Minerva e o autor, têm o prazer de convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação das obras MARÉ BRANCA EM BULÍNIA (romance) e ROSAS DA LIBERDADE (poesia) de Manuel da Costa, a realizar no dia 9 (Sábado) de Fevereiro de 2013 pelas 17 horas no Fnac do Chiado, Lisboa.
 MARÉ BRANCA EM BULÍNIA

Uma história romanesca sobre o tráfico de droga na África Ocidental «A cidade de Bulínia é uma metáfora do corpo da cidade capital Bissau que o autor retrata narrando a história do novo mercado que se abriu, escancaradamente, para centenas de cidadãos incautos. O autor vai pôr o dedo na ferida aberta para, em seguida, debruçar-se sobre as mudanças sociopolíticas ocorridas com o advento deste novo e riquíssimo mercado na nossa economia.

Há neste romance, Maré branca em Bulínia, a tessitura de uma incerta cidade tão distante de espaços com localização geográfica específica. Por isso a narrativa se torna tão realística quanto fantástica. Assim sendo, as mudanças que aconteceram no quotidiano da vida dos citadinos de Bulínia refletem a (des)graçada vida dos seus habitantes e, ao mesmo tempo, aponta-lhes os caminhos a trilhar. Os destinos cruzados hão, um dia, de se embrenhar numa tediosa teia de cínicas relações sociais».

ROSAS DA LIBERDADE


«Só pode ser feliz, esta iniciativa de publicar uma obra literária de um género tão delicado e profundo como é a poesia. A Guiné-Bissau está a recobrar de mais um golpe de Estado que decapitou o processo eleitoral, os partidos políticos acabam de entender-se e a Assembleia Nacional Popular pôde finalmente voltar a reunir-se – um jovem engenheiro agrónomo, oficial subalterno, Capitão da Força Aérea, da especialidade de Mecânica de Aviões – vem em livro, expor-se, qual um grito fixado para melhor ecoar hoje e para a posteridade. 

É que se convenceu de que o país de heróis está mal imaginado no exterior e num esforço vivaz de demonstração da sua clara consciência de missão: provar que a classe castrense guineense, de patriotas assumidos, gloriosos combatentes pela Pátria, ama a Nação e o seu Estado. Por isso, também eles, não gostam da situação actual».

Manuel da Costa, nasceu em 1965 na tabanca de Santa-Clara, Sul da Guiné-Bissau. É engenheiro agrónomo e mecânico da electricidade e instrumentos de aviões. Em Janeiro de 2004 foi promovido a Capitão e nomeado Chefe de Repartição Agrícola da Divisão de Serviços de Produção do Estado-maior General das Forças Armadas.

Ordidjanotando

A Literatura guineense ganhou mais um escritor. A primeira vez que li um dos vários contos do Capitão Manuel da Costa, através de alguns manuscritos facultado em 2011 pelo mais-velho e camarada, Francisco Conduto de Pina (Fidu di Terra) tive a sensação  de estar a ler um contistas com muita estrada feita. Tenho a plena certeza que será muito acarinhado pelos leitores. Gostei da forma simples que escreve e a capacidade estreita de retratar com toque de vero-semelhança a realidade guineense. Alias na minha ultima viagem a Bissau, no ano passado, tive acesso aos trabalhos deste escritor que o público vai ter acesso neste pontapé inicial em doze dupla, com estas  duas obras em romance e poesia. Falta agora publicar os contos, do qual espero puder contribuir para sua edição no Brasil.

Caríssimo Cap. Manuel da Costa, resta-me apenas parabenizar-te (brazukando) por este grande e positivo passo que deste. Desejo-te muitos sucessos e convido aos guineenses que estão em Lisboa a participarem neste evento. E convido a toda família guineense a ler, mas leiam mesmo, estes livros do novo “diamante bruto” da literatura guineense, porque vale a pena!