Manuel da Costa
A Editorial Minerva e o autor, têm o prazer de
convidar V. Exª, família e amigos, para a sessão de apresentação das obras MARÉ BRANCA EM BULÍNIA (romance) e ROSAS DA LIBERDADE (poesia) de Manuel da Costa, a realizar no dia 9 (Sábado) de Fevereiro
de 2013 pelas 17 horas no Fnac do Chiado, Lisboa.
MARÉ BRANCA EM BULÍNIA
Uma história romanesca sobre o tráfico de droga na África Ocidental «A cidade de Bulínia é uma metáfora do corpo da cidade capital Bissau que o autor retrata narrando a história do novo mercado que se abriu, escancaradamente, para centenas de cidadãos incautos. O autor vai pôr o dedo na ferida aberta para, em seguida, debruçar-se sobre as mudanças sociopolíticas ocorridas com o advento deste novo e riquíssimo mercado na nossa economia.
Há neste romance, Maré branca em Bulínia, a
tessitura de uma incerta cidade tão distante de espaços com localização
geográfica específica. Por isso a narrativa se torna tão realística quanto
fantástica. Assim sendo, as mudanças que aconteceram no quotidiano da vida dos
citadinos de Bulínia refletem a (des)graçada vida dos seus habitantes e, ao
mesmo tempo, aponta-lhes os caminhos a trilhar. Os destinos cruzados hão, um
dia, de se embrenhar numa tediosa teia de cínicas relações sociais».
ROSAS DA LIBERDADE
«Só pode ser feliz, esta iniciativa de publicar uma
obra literária de um género tão delicado e profundo como é a poesia. A
Guiné-Bissau está a recobrar de mais um golpe de Estado que decapitou o
processo eleitoral, os partidos políticos acabam de entender-se e a Assembleia
Nacional Popular pôde finalmente voltar a reunir-se – um jovem engenheiro
agrónomo, oficial subalterno, Capitão da Força Aérea, da especialidade de
Mecânica de Aviões – vem em livro, expor-se, qual um grito fixado para melhor
ecoar hoje e para a posteridade.
É que se convenceu de que o país de heróis
está mal imaginado no exterior e num esforço vivaz de demonstração da sua clara
consciência de missão: provar que a classe castrense guineense, de patriotas
assumidos, gloriosos combatentes pela Pátria, ama a Nação e o seu Estado. Por
isso, também eles, não gostam da situação actual».
Manuel da Costa, nasceu em 1965 na tabanca de
Santa-Clara, Sul da Guiné-Bissau. É engenheiro agrónomo e mecânico da electricidade
e instrumentos de aviões. Em Janeiro de 2004 foi promovido a Capitão e nomeado
Chefe de Repartição Agrícola da Divisão de Serviços de Produção do Estado-maior
General das Forças Armadas.
Ordidjanotando
A Literatura guineense ganhou mais um escritor. A
primeira vez que li um dos vários contos do Capitão Manuel da Costa, através de
alguns manuscritos facultado em 2011 pelo mais-velho e camarada, Francisco
Conduto de Pina (Fidu di Terra) tive a sensação de estar a ler um contistas com muita estrada feita. Tenho a plena certeza que será muito acarinhado pelos leitores. Gostei
da forma simples que escreve e a capacidade estreita de retratar com toque de vero-semelhança a realidade guineense. Alias na minha ultima viagem a Bissau, no
ano passado, tive acesso aos trabalhos deste escritor que o público vai ter
acesso neste pontapé inicial em doze dupla, com estas duas obras em romance e poesia. Falta agora publicar
os contos, do qual espero puder contribuir para sua edição no Brasil.
Caríssimo Cap. Manuel da Costa, resta-me apenas
parabenizar-te (brazukando) por este grande e positivo passo que deste.
Desejo-te muitos sucessos e convido aos guineenses que estão em Lisboa a
participarem neste evento. E convido a toda família guineense a ler, mas leiam
mesmo, estes livros do novo “diamante bruto” da literatura guineense, porque vale
a pena!