Ao
lado do outdoor da maquete da futura praça 3 de Agosto
Até
que a semana não começou mal, de todo. Embora traga para ilustrar o post, uma foto
do derrube de mais um poste (coisa de segunda-feira), de iluminação nocturna, em
plena avenida Amílcar Cabral, de frente ao antigo edifício do Armazém do Povo,
danificando até (como facilmente se pode ver) uma parte da varanda.
Não
me pergunte quem, quando e como foi derrubado o poste, porque a ideia aqui não
é informar ao estilo e objectividade do jornalista! A ideia aqui é, opinar!!! Ponto
e virgula. Se tomarmos em conta que, as opiniões são todas bem identificadas.
Ou seja, o(a) emissor(a) de qualquer opinião neste mural, feito blog, tem nome
verdadeiro, e trata-se de uma pessoa física exercendo o livre direito e dever
de expressar uma ideia, colocando um ponto de vista, que desencadeie e provoque,
uma corrente de pensamentos.
Deus
queira um dia, consiga escrever um conto, sobre o abate dos postes públicos em
Bissau, começando, pelos “postes de luz” (como habitualmente chamamos),
terminando, com aniquilamento quase total dos postes de semáforos. Estes
últimos, não conseguiram sobreviver a feroz e anárquica forma de conduzir de
alguns citadinos. Por sinal e infelizmente, a maioria.
Seria
talvez giro no enredo da fábula, conseguisse relatar, as peripécias dos faróis
verdes, amarelos e vermelhos, no comportamento dos guineenses nas estradas. Por
mais estranho que possa parecer na cabeça do comum cidadão de qualquer parte do
mundo mais moderno (onde existem sinalizações sonoras, visuais e humanas em
algumas situações), na Guiné, consegue-se dirigir (diria o brasileiro) um carro
na capital, nos vilarejos (pequenas cidades) e nas comunidades (tabankas) sem
necessidade de nenhum destes instrumentos de orientação de transito. Com isso
não quero dizer que não existam boas práticas nas estradas nacionais.
Porém,
passados 3 anos depois dos primeiros ensaios de introduzir a sinalização visual
(mais usual nas estradas avançadas), hoje, não existe um único semáforo funcionando
em Bissau. Dos dois ou três que sobraram, todos, sofrem apagados. Ah, nem vale
a pena falar de radares de velocidade (pardais para os brasileiros) que
controlam a velocidade, dos condutores amantes da Formula 1 (kuma ke nkaluniadu manga del di bias )
pois acredito que essa tecnologia, só chegará por estas bandas, daqui há 10
anos!
Dizia
eu (voltando a realidade) que embora a foto do pequeno acidente ilustre este
artigo de opinião, se antevê, uma semana tranquila em Bissau. Facilmente se
poderia conjecturar que depois de algumas notícias “atómicas” ou melhor “bombásticas”
que marcou o final-de-semana (brazukando), tudo iria entrar em alvoroço. Vê-se
o contrário, tudo parece querer voltar a normalidade, houve uma enxurrada de intervenções
públicas das principais figuras do Estado.
Enquanto não ler todo o discurso do
PR Jomav, que ainda não foi publicado virtualmente, não quero ainda entrar em muitos
pormenores. Pese embora considere redutor, a parte utilizada pela imprensa
portuguesa (copiada pela nacional) que incide na produtividade do “funcionário
público”. Afinal são todos funcionários públicos, incluindo os órgãos de
soberania. É que torna-se um pouco desconexo dar-se mais relevo, estrato do
discurso que fala do funcionalismo público num ato que legitima e dá posse, a uma
organização do sector privado. Ou seja, espero ainda hoje ler no mesmo discurso,
linhas fortes da visão que à PR tem do papel que deve ser desempenhado pelos
empresários, no novo ciclo político que se inaugurou, pouco mais de um ano.
Para
terminar, nada melhor do que algumas sugestões, sobre alguns assuntos que
também marcam a atualidade, para que não caia na interpretação de alguns de que
criticar é sempre fácil:
1
– Sobre a intervenção do Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá, que condenou
com estas palavras “espero que seja a
primeira e última vez…” carimbou ao interpretar o excesso de força de
elementos da Polícia Judiciaria que violaram as instalações da “Casa do
Legislador” para a “caça ao homem” instigada por alguns blogueiros.
Sou
da opinião que, deve-se ir mais longe. Recorrendo a devida identificação das
autoridades maussímas, que estiveram no local, pode-se instaurar um processo
disciplinar e, responsabiliza-los pelo ato. Assim com a devida penalização
destes, talvez atos desta natureza não voltam, a repetir-se. Ou sim ou não?
Ah,
e na ANP ontem conseguiu-se aprovar o diploma sobre as Autarquias qu vai aguadar agora a promulgação do PR. Como dizia o
chefe da bancada parlamentar do PAIGC, Eng. Califa Seidi, “para além do desenvolvimento local, vai possibilitar uma
participação maior e direta dos cidadãos e votantes nas proprias localidades…será
um grande passo conseguir organizar finalmente umas eleições autárquicas,
embora estamos a falar 20 anos depois da primeira eleição multipartidária”
rematou!
2
– À TGB, no seu melhor alinhamento (como tem demonstrado, sempre), logo a
seguir da peça de tomada de posse na CCIAS, lê um comunicado de uma outra “CCIA”
(se percebi bem), cuja a comissão organizadora para a sua criação convocou um
encontro…Muito confuso? Sobre este assunto ao invés de se criar espaços para “guerras”
no futuro, por causa da “admissibilidade do nome” no processo legalização dessa organização, será que a
criação de um Clube de Empresários do Sector Autónomo de Bissau (CESABI) não
seria melhor? Tenho saudades do sector de Clubes do DF, onde facilmente se tem:
piscina, campos de ténis, jogos diversos, música ao vivo, churrasco, feijoadas
e etc. Uma estrutura com espaços de laser, condições para realizar e albergar
eventos como fóruns, seminários e conferências empresárias precisa-se! Deixem
os outros com a caricata sede, partilha o mesmo edifício com uma loja “Ratinha” que infelizmente não conseguimos postar a foto. Feliz coincidência!
3
– Como seria uma grande vitória da nossa diplomacia político-económica se, no próximo
G7, ou daqui a 5 anos o PR Jomav fosse convidado para participar. Vi ontem pela
TV internacional o PR Sall do Senegal, o novo PR da Nigéria e a PR(a) da
Libéria no encontro com os donos do mundo na Alemanha e sonhei tão alto…
4
– O PM no exterior (para variar) foi cuidadoso ao falar do caso da detenção do
SECC. Mandou bem! Mas faria melhor, remodelando rapidamente o governo. Seria um
finalmente! Porque houve a versão de que seria logo em Janeiro, depois passou
para depois da bendita “mesa redonda” já vamos em quantas semanas mesmo(?) e
até agora, niente! Uma nova maquilhagem no executivo e o escrupuloso
cumprimento dos encontros semanais e á sós com o PR Jomav, não seria má opção
para aniquilar as supostas e ditas intrigas, feita pelos outros, não é? A não
ser que se queira continuar com este mal estar? Ou sim ou não?
Npunta nan dê!!!