Por: Emílio Lima (Poeta)
Quando a impunidade reina num país, não se pode esperar a estabilidade
político-social, muito menos o desenvolvimento sustentável do mesmo.
Não há outro caminho para construção de um país, a não ser com os Homens que o próprio tem disponível.
O sucesso da edificação de qualquer que seja projecto-nação, depende da
capacidade que os líderes têm em reagir de uma forma assertiva perante
as convulsões e precedentes sociais, isto significa fazer funcionar a
JUSTIÇA com maior celeridade. Posto tudo isso, deve-se fomentar e
produzir consensos (o que não é fácil, mas é o caminho necessário), e
fundamentalmente a capacidade que os líderes têm para transformação dos
obstáculos em alas para o progresso, transformação das opiniões
contrarias em opiniões à favor, do não em sim, das incertezas em
certezas. O povo tem grande e legitimas expectativas nos novos
governantes, isso deve merecer respeito de todos e de cada um dos
governantes. "Povu kansa, povu n'kispa".
As opiniões contrarias
fazem parte das estratégias quando há interesses em jogo. No entanto,
quando um líder não consegue produzir consenso, deve (re)equacionar a
sua estratégia de comunicação com o grupo que o rodeia, não se deve
optar pelo caminho fácil (substituir homens) porque os novos podem vir
com a mesma ambição, girando o disco e a música continua a ser a mesma.
É urgente privilegiar o concurso para os cargo, em prol da meritocracia
e excelência no aparelho do estado, não escolhendo as pessoas apenas
pela pressão/cores político-partidária ou afectiva, senão não podemos
espantar que todos os técnicos passaram a ser políticos.
Tenho dito,
Guiné-Bissau vais acontecer!
O respeito pelo povo em primero lugar.
Mantenhas,