Raça Tchêben
Fonte: Redação, com Rádio ONU
04/05/2015 19:00
Começou na sede das Nações Unidas, em Nova York, a 11ª sessão do Fórum da
ONU sobre Florestas. Os debates apresentam uma oportunidade para a criação de
uma política internacional para florestas para os próximos 15 anos.
Nova York
- Começou nesta segunda-feira, na sede das Nações Unidas, em Nova York, a 11ª
sessão do Fórum da ONU sobre Florestas. Os debates apresentam uma oportunidade
para a criação de uma política internacional para florestas para os próximos 15
anos que seja alinhada com a nova agenda de desenvolvimento sustentável.
O tema da sessão este
ano trata de "progresso, desafios e o caminho adiante para um acordo
internacional sobre florestas". O encontro vai revisar a agenda atual, as
contribuições das florestas em metas globais já acordadas, assim como definir
ações prioritárias além de 2015.
A sessão terá dois
resultados: uma declaração ministerial e uma resolução sobre uma Agenda
Internacional sobre Florestas. O documento vai guiar as ações da comunidade
internacional sobre gestão e desenvolvimento de florestas para os próximos 15
anos.
Um evento de alto
nível, nos dias 13 e 14 de maio, vai ter como foco o futuro da política internacional
sobre florestas, assim como sua integração em um contexto mais amplo da agenda
da ONU de desenvolvimento pós-2015.
Neste ano, a
comunidade internacional deve chegar a um acordo sobre uma agenda que tenha
como objetivo a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável.
A atual integração
das florestas na nova agenda demostra o crescente reconhecimento do papel
fundamental que elas têm na erradicação da pobreza e na questão da mudança
climática.
Falando na abertura
do Fórum, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, afirmou que a
"gestão sustentável das florestas, em parceria com as pesssoas que vivem
nessas regiões, será fundamental para alcançar o objetivo de erradicar a
pobreza em todas as suas formas".
Segundo a ONU, mais
de 25% da população mundial, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, contam com os
recursos das florestas para sua subsistência.
Nas próximas duas
semanas, os 197 Estados-membros e Estados-observadores do Fórum da ONU sobre
Florestas vão se reunir para revisar e buscar melhorar políticas existentes
para abordar a gestão eficaz, conservação e desenvolvimento de todos os tipos
de florestas.
O subsecretário-geral
para Assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo, afirmou que os benefícios das
florestas são incalculáveis.
Desde seu início, em
2001, o Fórum da ONU sobre Florestas estimulou ações para reduzir o
desmatamento em nível global e para melhorar os meios de subsistências das
pessoas que dependem das florestas para seu sustento.
Segundo a ONU, a
questão das florestas tem sido uma prioridade na agenda política internacional
desde 1992. Na última década, o foco principal tem sido a elaboração de
políticas que promovam o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de
florestas.
"mon na mina"
Ordidjanotando
A
Guiné-Bissau tem que se posicionar melhor na questão da protecção florestal. A Biodiversidade
foi escolhida como locomotiv no último
documento estratégico de longo termo. As
denúncias que se fizeram nos dois últimos anos, correspondem a realidade, houve
uma campanha descontrolada e desenfreada nos abates as árvores na Guiné. Uma
coisa é certa, o país sempre exportou madeira. Quem não se lembra das empresas
públicas neste sector, veio a minha memória à SOCOTRAN, FOLBI, CUP e etc
O
fundamental é a racionalização dessa matéria prima. Se os ambientalistas
aconselharem tecnicamente, "tolerância zero" ao abate
nos próximos 5 ou 10 anos, que seja rigorosamente respeitada, mas que se pense
numa alternativa rápida e sensata.
Quem
sabe é chegado o momento de por um lado, metermos a "mão no trator" para uma
agricultura mecanizada e se altere o slogan infeliz de "mão
na lama". Coisa sem nexo nenhum!!! Logo na lama, aquela coisa pastosa,
cinzenta, cheirosa, onde não se produz nada. Depois houve momentos que pensei,
bom se calhar querem dizer “mon na lama” mas, para fazer máscaras para o
Carnaval da nossa política, ou talvez quando se criou o slogan se pensou "mon na lama” para estancarmos os Kakris que lá vivem e provavelmente deixaremos
de ser a tal sociedade de “Kakris na kabaz”.
Na
minha humilde opinião, nota-se uma certa subsistência criativa, na feitura ou
produção da nova palavra de ORDEM. Permita o leitor que antes de debruçar sobre
a última, vagueie pelos “papos” novos e antigos, usados na boca do povo, ou na gíria
que navega pelas ruas, bairros, tapadas, moransas, tabankas, quebradas e etc, lembrei-me agora de papos como: “chefi di
chefi di chefi…” ou “ninguin i ka di ninguin” ou ainda “ninguin i ka ninguin…” ou ainda "raça tchebem...".
Às
palavras de ordem são realmente fundamentais para a dinâmica política, quem não
se lembra do “Ano de Ação e Não de Palavra” ou “Ano da Reconciliação Nacional”,
que embora pomposas, não resultaram em nada, sendo baseadas mais em letras
mortas do que nas vontades políticas. Pior um pouco foi quando se ficcionaram futuros
com estudos prospectivos e documentos como “djitu tem ku tem”, “terra ranka”, “sol
na iardi”, slogans que tiveram e terão os mesmos princípios, meio e fim das
palavras de ordem.
Partilho á ideia de que deve fazer-se concurso público para que, com a maioria se escolha
um slogan. Mas um slogan que estimule e crie motivação na massa crítica, e
consequentemente na opinião pública, um slogan que provoque no guineense
vontade para maior desempenho de cada um, deste todo que somos enquanto sociedade
guineense!!!