terça-feira, 16 de novembro de 2010

E se à Guiné ganhar?


O primeiro jogo de futebol realizado em Portugal terá sido disputado em Cascais, em Outubro de 1888, organizado pelos irmãos Pinto Basto, Eduardo, Frederico e Guilherme, pois este último já em 1884 trouxera para Portugal a primeira bola de futebol, como recordação de estudante e praticante desportivo em Inglaterra.


Notas & Informações

Faltam sensivelmente 17 horas para a partida de futebol entre à Guiné-Bissau e Cabo-Verde. É um jogo amigável (não coloco aspas) que não se pode perder de vista. O terreno escolhido foi Lisboa, no campo dos homens do Restelo. Esta partida está integrado na preparação das duas equipas para o Campeonato de África das Nações CAN2012, que irá ser disputada em março do próximo ano em Gabão, e Guiné-Equatorial.

Este tipo de partida serve não só para as seleções prepararem para os seus compromissos internacionais, como também para tentar obter melhor lugar no “ranking da FIFA”. Um amistoso é jogo de amigos, engraçado que o cómico caboverdiano  Nhu Puchim, quase acertou na sua antivisão, feita há vinte anos atrás. Um encontro na Europa, "na  chão" de Portugal só que o ano do encontro imaginado pelo Puchim, se a memoria não me falha, foi 2025, numa final da copa do mundo, único, que punha frente à frente, os dois países irmãos. E o resultado…o resultado? Lá está, não me lembro!

Em termos do ranking da FIFA, Cabo Verde está no 82º lugar, batendo à Guiné-Bissau que está na 146º, com a diferença de 64 lugares. Em relação as eliminatórias por sua vez, a Guiné-Bissau, que integra o Grupo J, conta três pontos em duas partidas, após a vitória na jornada inaugural frente ao Quénia (1-0) e à derrota, na jornada seguinte, com Angola, em Luanda (0-1) e Cabo Verde lidera no Grupo A conta com quatro pontos em dois jogos e na terceira jornada deverá defrontar a Libéria, último classificado do grupo.

Embora todas as vantagens possam parecer estar do lado dos cabo-verdianos, a minha convicção é de que a vitória neste jogo, será guineense. E espero, que seja um reencontro de irmãos celebrado com o Fair-Play que nos é caraterístico. Mas permitam que argúcia tome conta deste último parágrafo, para jugular o seguinte: tenho quase a certeza que a primeira “bola” levado para Cabo Verde, foi obra e ação, de um guineense. Não me vão dizer o contrário. Ou vão?