sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Origem do Natal

A data conhecida pelos primeiros cristãos foi fixada pelo Papa Júlio Iº, para o nascimento de Jesus Cristo como uma forma de atrair o interesse da população. Pouco a pouco o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal na forma e intenção. Conta a Bíblia que um anjo anunciou para Maria que ela daria a luz a Jesus, o filho de Deus. Na véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal. Como não encontraram lugar para dormir, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado numa manjedoura.
 
Pastores que estavam próximos com os seus rebanhos foram avisados pelo anjo Gabriel e  foram visitar o bebe. Os três reis magos Belchior, Baltasar e Gaspar, que viajavam seguindo a estrela guia, encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso. No retorno, espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus.

Na origem, as comemorações festivas do ciclo natalino vêm da distante Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição a uma festa mais antiga do Império Romano, a festa do Deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno Inverno do Hemisfério Norte. A adoração a Mitra, divindade persa que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das religiões mais populares do Império. 

A festa de Natal é universal, abrangente, calorosa ­ e envolve a todos. É para muitos uma das mais coloridas celebrações da humanidade, é a maior festa da cristandade e da civilização surgida do cristianismo no Ocidente

Simbolismo

Árvore – Representa a vida renovada, o nascimento de Jesus. O pinheiro foi escolhido por suas folhas sempre verdes, cheias de vida. Essa tradição surgiu na Alemanha, no século  XVI. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século XIX, com a vinda dos imigrantes à América, é que o costume espalhou-se pelo mundo.
 
Presentes – Simbolizam as ofertas dos três reis magos. Hábito anterior ao nascimento de Cristo. Os romanos celebravam a Saturnália no dia 17 de dezembro com troca de presentes. O Ano Novo romano tinha distribuição de mimos para crianças pobres. 

Velas – Representam a boa vontade. No passado europeu, apareciam nas janelas, indicando que os moradores estavam receptivos.
 
Estrela – No topo do pinheiro, representa a esperança dos reis-magos em encontrar o filho de Deus. A estrela guia os orientou até o estábulo onde nasceu Jesus.

Cartões – Surgiram na Inglaterra em 1843, criados por John C. Horsley que o deu a Henry Cole, amigo que sugeriu fazer cartas rápidas para felicitar conjuntamente os familiares. 

Comidas típicas – O simbolismo que o alimento tem na mesa vem das sociedades antigas que passavam fome e encontravam na carne, o mais importante prato, uma forma de reverenciar a Deus.  Por cá vai ser o tradicional bacalhau e peru.

Presépio – Reproduz o nascimento de Jesus. O primeiro a armar um presépio foi São Francisco do Assis, em 1223. As ordens religiosas se incumbiram de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual.

FELIZ NATAL caro leitor!