quinta-feira, 4 de junho de 2015

Queda imanente …




“Consequentemente, todos e todas os denunciantes de qualquer tipo de injustiça, desde barbaridades, ilegalidades, ou mesmo simples irregularidades, serão bem-vindos ou bem-vindas, porque, antes mesmo que o sistema judicial consiga dar resposta, é importante que a opinião pública seja informada, que o escândalo penalize os infractores.” Ministra da Justiça Carmelita Pires in Discurso (2015)

As inconstantes e o indistinto funcionamento dos poderes públicos são, a primeira causa de todas as outras barafundas que assolam o país. No caso da Guiné, a promiscuidade ligada a barafunda financeira e econômica agravaram a barafunda política, possibilitando assim o surgimento do ciclo vicioso, dos males que assolam os guineenses. Estas duas situações somadas criaram terreno, para à corrupção generalizada que se instalou.

O grande drama é que, estamos assistindo todos na primeira fila, a grande revolução da comunicação e não sabemos como reagir. A internet tornou a informação mais rápida (velocidade de um click) e criou outras formas de informar, que não tem nada à ver, com o padrão clássico das prescrições universais, instruídas nas escolas de jornalismo. O surgimento dos sites blogs e twiters, estimulou o pessoalismo na comunicação. E, torna-se surpreendente, quando um Primeiro-ministro pede desculpas ao Povo, porque num blog pessoal, se divulgou documentos oficiais, de uma instituição pública. Aguardo como é óbvio, mais pedidos de desculpas, pois estão a ser divulgados documentos processuais que deveriam estar cobertos do “segredo de justiça”!
      
Supostamente, por direito, é atribuído o papel de representantes da democracia, os partidos e os movimentos políticos. Todos sabemos que são estruturas dirigidas, pelo homem, independentemente do valor das suas intenções. Sendo inexistente o papel que deveria ser assumido, pela oposição, que é de vigiar as ações do governo, surgem meios de comunicação (blogs) que simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças, para causas meramente pessoais. O outro, que quer ser PM, o outro, que deseja trabalhar definitivamente na vida, realizando o sonho de ser Assessor de Imprensa, ou ainda o outro, cujo passaporte e alguns haveres, estão sob custódiia das autoridades judiciais.
    
Na verdade, este executivo está cada vez mais descredibilizado, decadente e atacado no âmago da sua moralidade pública, restará provavelmente a este governo “jogar a toalha para o chão” e…ou num futuro cada vez mais próximo, terá que optar por uma destas duas soluções: pedir á demissão, ou será demitido!