quinta-feira, 5 de maio de 2011

Jornalismo cidadão á vista

Des journalistes demandent la dépénalisation des délits de presse
Fonte: AFP (03-05-2011)

BUJUMBURA - Une centaine de journalistes burundais ont manifesté pour la dépénalisation des délits de presse et la libération d'un confrère accusé de trahison, à l'occasion de la journée internationale de la liberté de la presse mardi.

"Nous sommes en train de manifester, à l'occasion de la journée internationale de la liberté de la presse pour exiger d'abord la libération de notre confrère Jean-Claude Kavumbagu, emprisonné injustement depuis des mois et qui risque la prison à vie", a déclaré à l'AFP Alexandre Niyungeko, président de l'Union burundaise des journalistes (UBJ).

Le procureur a requis la prison à perpétuité mi-avril contre M. Kavumbagu, en détention préventive depuis juillet 2010. Le journaliste est accusé de "trahison" pour avoir mis en doute la capacité des forces de sécurité du pays à prévenir un attentat des insurgés islamistes somaliens sur le sol burundais. Plusieurs pays et organisations internationales ont condamné sa mise en détention.

"Nous voulons demander également la dépénalisation des délits de presse, car cela a été longtemps utilisé par le pouvoir pour harceler la presse", a affirmé le président de l'UBJ. Selon lui la loi burundaise sur la presse prévoit des peines pouvant aller jusqu'à 10 ans d'emprisonnement.

"C'est pour cela que nous nous élevons contre la convocation du rédacteur en chef de la radio Isanganiro aujourd'hui (mardi), qui est un jour symbolique, par le procureur de Bujumbura", a protesté M. Niyungeko.

Patrick Mitabaro, le rédacteur en chef de cette station privée, a été convoqué par le procureur de Bujumbura "pour une mise en garde" parce qu'il a récemment donné la parole à un opposant en exil, selon son avocat Me Raphaël Gahugu. "Le procureur lui a dit qu'il devait s'autocensurer car le gouvernement pour lequel il travaille ne va plus tolérer de tels comportements", a-t-il ajouté.

Les relations entre le pouvoir burundais et la presse ont été souvent tendues au cours des dernières années. Plus d'une dizaine de journalistes ont été arrêtés, d'autres ont été convoqués par la justice ou menacé et ont préféré s'exiler à l'étranger.

Opinião

Jornalismo cidadão á vista

Como não quero falar dos acontecimentos “quentes” no mundo porque, até ao momento, não percebi NADA, do que se está a passar!? As notícias sucedem-se como ondas alucinantes, imprimido desta feita pelo frenesim, do virtual, fica mais confuso. A partir do Divã, parece que estou numa estreia planetária. Tudo em primeira-mão! Do Divã, em sobressalto estala aquele calafrio, já não sinto as náuseas que me acompanharam nos dias anteriores, não, neste momento o que sinto é “pavor” que tudo entre em combustão e sejamos rastejados para atmosfera de grandes ameaças de cataclismos provocados pela ação humana. 

Depois dos grandes ataques da Natureza, a previsão aponta para ondas de “ataques” provocados pelo génio Humano. O porquê de tudo estar a acontecer neste instante, ninguém parece ter uma boa explicação!? Muito menos este ordidjador de serviço! Posto isto e não tendo arcaboiço e nem inteligência, para opinar neste momento, restam-me apenas, a disponibilidade para várias leituras, algumas interjeições e linhas de mesuras em notas soltas. Por isso não se estranhe da ausência, leit@r.

É que provavelmente, ainda só estamos no meio do percurso. Ontem, assistimos publicações das fotos do staff – force, que comandou há operação que se apelidou de: “Jerónimos”; e também se divulgou, que apenas durou (40m) quase meia-partida, de futebol. Logo hoje, que logo mais joga o Benfica e não sabemos se as balobas ajudaram em alguma coisa.

Também não vou falar de futebol. Até porque a superioridade do Barcelona foi evidente, no duelo com o Real Madrid, embora pela TV da nossa portuguesa pátria, a imagem da “roubalheira” das mãos do treinador José Mourinho e do Ronaldo, tem sido o apanágio. O Real Madrid perdeu, ponto final. Como também houve o facto dos Mouros terem ocupado a península ibérica. Lá estou a misturar as coisas, a chatice e a confusão dos nomes: Mouro, Mourinho… Já agora, como é que se chama o filho do Mouro?   

Segundo a retórica oficial, por agora, não se irá mostrar ao planeta azulzinho, as imagens do fuzilamento do Osama bin Laden. Seria “contraproducente” relataram os media, socorrendo as palavras do discurso do presidente norte-americano, Barak Obama. Segundo a rapaziada fina, seria muito atroz, para o mundo árabe, que aparenta cansaço, por estar a ser enxovalhado por vários choques e conflitos identitário ou existências. Ultimamente no globosfera, só se fala do mundo árabe, em toda ordem e medida. Que mundo estanho esse. Já gora mais uma vez: qual é a diferença entre o Mouro e o Árabe? Sempre quis saber!

Mas voltando ao ponto de chegada, nesta fase do relato oficial, também reparei que e confirmou-se que se tentou capturar (para todos os males do mundo) o homem mais procurado do planeta, e pelo facto de ter resistido à detenção, foi eliminado. Alias as forças especiais, tinham autorização para matar! Cenas destas convence-me perguntar num puro pretoguês:

Existe, ou não existem caw-boys nos tempos que correm? Ditos modernos?
Existe, ou não existem apaches de nome Jerónimos, nos filmes que víamos no UDIB? Famoso cinema.
Existe, ou não existem terekos na terra de branco? Garantia dada pelo velho-pepel, que não gostou de Portugal, por isso!

Engraçado que a personagem de momento, que segundo o relato da própria media da rapaziada fina foi criado, pelo mesmo serviço, que o executou. Surpreendente maneira de minar, a já frágil convivência mundial. No próximo futuro, vamos observar como os "mouros" vão reagir? .        

Mas se alguém tivesse dúvida que a “nova vaga” de informar, patenteado pelo denominado “jornalismo-cidadão” é a mais célere forma de comunicar, nesta tabanka Global, acredito que há perdeu.

Com estes últimos acontecimentos, matou-se à dúvida?

Gostei dessa de repisarem que um cidadão paquistanês foi, a primeira pessoa a noticiar ao mundo, os acontecimentos, embora o único facto que relatou foi: ter dado conta de “movimentações estranhas” perto da sua residência, no Paquistão, durante o período do assalto final. Confuso não é? Também achei!

Uma certeza se permitem embainhar “certezas” o twiter aquela outra rede social ficou ainda mais rico, ganhou tanto em popularidade, como em publicidade. Ah, no dia do anúncio o preço do petróleo não parou de baixar, desde que ouviu a notícia, o dólar, não parou de subir, foi tudo sem dúvida, um período de êxtase da autoconfiança, da economia norte-americana. Parece terem encontrado a vitamina certa. Tudo se assemelha realmente, um filme com um guião, mega criativo, e como todos os bons guiões, caminha para aquele final feliz, que a rapaziada copiadora, gosta.

Por isso, não vou entrar em muitas considerações sobre os acontecimentos, até porque, esta agitação toda, baralha mais as coisas, e matérias destas só terá lupa daqui há 50 anos, quando se puder ter acesso a parte dos dossiers que à inteligência americana, normalmente põe ao dispor dos investigadores, e do público. Mesmo assim será, uma parte da Verdade. Por isso, não entrarei em conjeturas, até porque, sublinho – ainda não percebi o que se está a passar!?

Não, não porque ainda não tenho a verdadeira noção do alcance desta nova capacidade de informarmo-nos. No aqui, e no agora! Na NET! E aproveitando a ressaca da celebração do dia internacional de Liberdade de Imprensa, gostaria de lançar dois reptos aos colegas jornalistas na Guiné-Bissau:

1 – Porquê que nunca se ouviu falar de manifestação de jornalistas guineenses?

2 – Os juízes fazem greve, os médicos também, os professores, não falaremos e, os jornalistas?

Não estou a falar das reivindicações habitualmente decretada pelos funcionários da RTGB ou da RDN ou Nô Pintcha, onde se paralisa o funcionamento. Estou a falar de um movimento pacífico da classe, toda à classe.  À vista de todos …