quarta-feira, 6 de maio de 2015

Fórum da ONU deve definir futuro das florestas para os próximos 15 anos




Raça Tchêben

Fonte: Redação, com Rádio ONU
04/05/2015 19:00

Começou na sede das Nações Unidas, em Nova York, a 11ª sessão do Fórum da ONU sobre Florestas. Os debates apresentam uma oportunidade para a criação de uma política internacional para florestas para os próximos 15 anos.

Nova York - Começou nesta segunda-feira, na sede das Nações Unidas, em Nova York, a 11ª sessão do Fórum da ONU sobre Florestas. Os debates apresentam uma oportunidade para a criação de uma política internacional para florestas para os próximos 15 anos que seja alinhada com a nova agenda de desenvolvimento sustentável.

O tema da sessão este ano trata de "progresso, desafios e o caminho adiante para um acordo internacional sobre florestas". O encontro vai revisar a agenda atual, as contribuições das florestas em metas globais já acordadas, assim como definir ações prioritárias além de 2015.

A sessão terá dois resultados: uma declaração ministerial e uma resolução sobre uma Agenda Internacional sobre Florestas. O documento vai guiar as ações da comunidade internacional sobre gestão e desenvolvimento de florestas para os próximos 15 anos.
Um evento de alto nível, nos dias 13 e 14 de maio, vai ter como foco o futuro da política internacional sobre florestas, assim como sua integração em um contexto mais amplo da agenda da ONU de desenvolvimento pós-2015.

Neste ano, a comunidade internacional deve chegar a um acordo sobre uma agenda que tenha como objetivo a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável.
A atual integração das florestas na nova agenda demostra o crescente reconhecimento do papel fundamental que elas têm na erradicação da pobreza e na questão da mudança climática.

Falando na abertura do Fórum, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, afirmou que a "gestão sustentável das florestas, em parceria com as pesssoas que vivem nessas regiões, será fundamental para alcançar o objetivo de erradicar a pobreza em todas as suas formas".

Segundo a ONU, mais de 25% da população mundial, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, contam com os recursos das florestas para sua subsistência.
Nas próximas duas semanas, os 197 Estados-membros e Estados-observadores do Fórum da ONU sobre Florestas vão se reunir para revisar e buscar melhorar políticas existentes para abordar a gestão eficaz, conservação e desenvolvimento de todos os tipos de florestas.

O subsecretário-geral para Assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo, afirmou que os benefícios das florestas são incalculáveis.
Desde seu início, em 2001, o Fórum da ONU sobre Florestas estimulou ações para reduzir o desmatamento em nível global e para melhorar os meios de subsistências das pessoas que dependem das florestas para seu sustento.
Segundo a ONU, a questão das florestas tem sido uma prioridade na agenda política internacional desde 1992. Na última década, o foco principal tem sido a elaboração de políticas que promovam o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas.

"mon na mina"

Ordidjanotando

A Guiné-Bissau tem que se posicionar melhor na questão da protecção florestal. A Biodiversidade foi escolhida como locomotiv no último documento estratégico  de longo termo. As denúncias que se fizeram nos dois últimos anos, correspondem a realidade, houve uma campanha descontrolada e desenfreada nos abates as árvores na Guiné. Uma coisa é certa, o país sempre exportou madeira. Quem não se lembra das empresas públicas neste sector, veio a minha memória à SOCOTRAN, FOLBI, CUP e etc

O fundamental é a racionalização dessa matéria prima. Se os ambientalistas aconselharem tecnicamente, "tolerância zero" ao abate nos próximos 5 ou 10 anos, que seja rigorosamente respeitada, mas que se pense numa alternativa rápida e sensata.

Quem sabe é chegado o momento de por um lado, metermos  a "mão no trator" para uma agricultura mecanizada e se altere o slogan  infeliz de "mão na lama". Coisa sem nexo nenhum!!! Logo na lama, aquela coisa pastosa, cinzenta, cheirosa, onde não se produz nada. Depois houve momentos que pensei, bom se calhar querem dizer “mon na lama” mas, para fazer máscaras para o Carnaval da nossa política, ou talvez quando se criou o slogan se pensou "mon na lama” para estancarmos os Kakris que lá vivem e provavelmente deixaremos de ser a tal sociedade de “Kakris na kabaz”.   

Na minha humilde opinião, nota-se uma certa subsistência criativa, na feitura ou produção da nova palavra de ORDEM. Permita o leitor que antes de debruçar sobre a última, vagueie pelos “papos” novos e antigos, usados na boca do povo, ou na gíria que navega pelas ruas, bairros, tapadas, moransas, tabankas, quebradas e etc,  lembrei-me agora de papos como: “chefi di chefi di chefi…” ou “ninguin i ka di ninguin” ou ainda “ninguin i ka ninguin…” ou ainda "raça tchebem...".

Às palavras de ordem são realmente fundamentais para a dinâmica política, quem não se lembra do “Ano de Ação e Não de Palavra” ou “Ano da Reconciliação Nacional”, que embora pomposas, não resultaram em nada, sendo baseadas mais em letras mortas do que nas vontades políticas. Pior um pouco foi quando se ficcionaram futuros com estudos prospectivos e documentos como “djitu tem ku tem”, “terra ranka”, “sol na iardi”, slogans que tiveram e terão os mesmos princípios, meio e fim das palavras de ordem.    

Partilho á ideia de que deve fazer-se concurso público para que, com a maioria se escolha um slogan. Mas um slogan que estimule e crie motivação na massa crítica, e consequentemente na opinião pública, um slogan que provoque no guineense vontade para maior desempenho de cada um, deste todo que somos enquanto sociedade guineense!!!