Por: Neusa Sanha
De hoje
para hoje, aposto que nem o melhor Bibliotecário do mundo poderia encontrar o
adjetivo certo, o proverbio ideal, a metáfora adequada para definir este País
dos IDELFRIDES, de BA QUEKAS e muitos outros com poder (tanto poder!), que
supera o limite do compreensível mesmo num contexto (...), o limite do
aceitável mesmo num contexto (...), o limite do degerível mesmo num contexto
(...).
Nada é
serio naquele País desde um ponto de vista institucional! NADA MESMO!!! Nem o
Governo, nem a Presidência da Republica, nem a Justiça, nem a própria Corrupção
já em si é seria.
Desde o
dia 1 da independência o País viu-se invadido e controlado por IDELFRIDES. Já
morreram tantos deles (bem mortos, diga-se de passagem); e, ao mesmo tempo
nasceram outros. Alias, por cada um deles que morre, nascem 3. E a saga
continua.
E para
o cúmulo, nesta cavalgada histórica de «REBENTA KU GUINÉ», pior do que a versão
dos IDELFRIDES que são cíclicos e pelo andar de tempo serão dizimados pelo
furor da democracia, temos os MANSOS, uma versão letal do cancro da corrupção,
encarnada pelos BÁS QUECUTÓS e companhia LDA. Para o nosso pesadelo, estes
últimos são imortais e como tal, garantem a sobrevivência do sistema
corrupto/maligno, instituído pelo único partido que tinha dotes (...) para
faze-lo, PAIGC.
Se
fosse parva, estaria aqui a gritar ao surdo do Primeiro-ministro para que em
nome de alguma honra (ainda que tenha que inventar uma qualquer), demita o Sr.
Idelfrides.
Bem, já
vos disse, é o que faria se fosse parva, mas como não sou, não vou andar aos
berros com um surdo. E, se utilizar uma linguagem de "surdo & mudo"
para o fazer entender, ele de certeza vai ripostar: com que moral me pedes isso
Neusa?
Onde
estavas quando o JOMAV ignorou a ética, ignorou a incompatibilidade, ignorou o
bom servir e empossou o BRAIMA CAMARÁ como presidente da CCIAS, beneficiando
claramente a promiscuidade entre política e negócios privados?
Ele
(DSP), de certeza que não vai conformar-se com a minha reposta de que nada pude
fazer para evitar que o JOMAV caísse na desonra de empossar o Braima /BA
QUECUTO.
E, se
porventura eu tentar chamar a atenção de que todas as decisões do JOMAV, sobre
o seu patrono Braima foram preconcebidas no mesmo laboratório, onde militantes
de PAIGC a ordens de Braima Camara, ajudaram-lhe vencer as primarias do PAIGC,
de certeza que a mente hábil do DSP, há de lembrar de me perguntar, se sei
quanto recebeu ele do bolo da venda dos Passaportes...
Este é
o País dos IDELFRIDES. Enfim, um conto de vigário!